O presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Mike Johnson, anunciou nesta terça-feira (22) a antecipação do recesso parlamentar, enviando os legisladores de volta para casa antes do previsto. O recesso de verão, que deveria iniciar em 24 de julho, foi encurtado em cinco semanas, gerando especulações sobre os motivos da decisão.
A medida ocorre em um contexto de crescente pressão para a divulgação de documentos relacionados ao caso Jeffrey Epstein, com membros do Partido Democrata e até alguns republicanos sugerindo a interrupção das atividades legislativas para permitir que os arquivos sejam tornados públicos. A situação gerou um clima de tensão no Congresso, com debates acalorados sobre a transparência e a responsabilidade política.
Em coletiva de imprensa, Johnson afirmou que não pretende “brincar de jogos políticos” com a questão e justificou sua decisão de encerrar as votações antecipadamente. A escolha do republicano de Louisiana reflete uma estratégia para evitar um embate legislativo que poderia desviar a atenção de outras prioridades da agenda do governo.
A antecipação do recesso levanta questões sobre a transparência do processo legislativo e a responsabilidade dos representantes em lidar com assuntos sensíveis como o caso Epstein, que continua a gerar repercussões significativas na política americana.