O presidente afastado do Corinthians, Augusto Melo, reafirmou nesta sexta-feira (25) que não pretende renunciar ao cargo, apesar da crescente pressão de torcidas organizadas e conselheiros do clube. Melo, que está fora da presidência desde 26 de maio, aguarda a assembleia geral marcada para 9 de agosto, onde os sócios decidirão seu futuro, podendo optar por um impeachment ou sua reintegração.
A pressão sobre Melo aumentou após um protesto realizado no Parque São Jorge no dia 17 de julho, onde torcidas organizadas exigiram sua saída. Alguns conselheiros sugerem que a renúncia poderia evitar custos desnecessários com a assembleia e ajudar a resolver a crise interna no clube.
Em resposta às especulações sobre sua renúncia, Augusto Melo afirmou: "Nunca cogitei a ideia de renunciar e nunca faria isso. Trabalhei para elevar o nome do Corinthians e deixei o time em ascensão". Ele se defende das acusações de associação criminosa, lavagem de dinheiro e furto, relacionadas ao caso VaideBet, e garante que não cometeu nenhum crime, prometendo provar sua inocência na Justiça.