A Prefeitura de Angatuba, São Paulo, anunciou na terça-feira (8) a manutenção do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no município, após uma decisão anterior de encerramento do contrato, comunicada em 1º de julho. A mudança gerou grande repercussão negativa entre os moradores e levou o prefeito Nicolas Basile Rochel a recuar em sua decisão. O serviço, que é mantido por meio de convênio com o governo federal, continuará a operar na cidade.
No comunicado inicial, a administração municipal havia informado que Angatuba implementaria seu próprio sistema de atendimento emergencial, denominado Sistema Vida, que incluiria chamadas via WhatsApp. A justificativa para a mudança era a alegação de que o Samu se tornaria financeiramente inviável para o município. No entanto, a Câmara Municipal contestou a decisão, afirmando que não foi consultada e que o contrato com a Santa Casa, responsável pelos serviços do Samu, ainda estava vigente até 31 de dezembro.
Durante uma transmissão ao vivo, o prefeito anunciou que uma reunião para discutir a permanência do Samu em Angatuba seria realizada na quinta-feira (10). A prefeitura não respondeu a questionamentos sobre os valores dos contratos do Samu e do novo serviço proposto. O Ministério da Saúde também foi notificado sobre a reversão da decisão após contato da imprensa, confirmando que o município havia decidido manter o Samu em operação.