A Praça dos Três Poderes amanheceu fechada neste sábado (26) após uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a retirada do deputado Hélio Lopes (PL-RJ), acampado no local em protesto contra medidas do tribunal. Lopes, aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro, havia anunciado uma greve de silêncio e atraído apoiadores para o local na sexta-feira (25).
Sóstenes Cavalcante, líder do PL na Câmara dos Deputados, criticou a decisão de Moraes, chamando-a de "maluca" e afirmando que não estava em Brasília no momento da ordem. Ele expressou sua intenção de ir à praça para tentar convencer Lopes a desocupar o local. O ministro Moraes, em sua decisão, justificou a proibição de acampamentos na Praça dos Três Poderes, citando a necessidade de evitar a repetição das aglomerações que antecederam os ataques de 8 de janeiro.
Além disso, a semana também foi marcada por um episódio de divergência dentro do PL, quando o deputado Delegado Caveira (PL-PA) levantou uma bandeira em apoio a Donald Trump na Câmara dos Deputados, gerando mal-estar no partido. Sóstenes afirmou que o assunto foi discutido internamente e que ações individuais não devem se refletir em ações coletivas da bancada.