O ex-presidente Jair Bolsonaro foi alvo de uma operação de busca e apreensão realizada pela Polícia Federal em Brasília, na manhã desta quinta-feira (26). A ação, que inclui a imposição de tornozeleira eletrônica ao ex-mandatário, gerou reações polarizadas nas redes sociais, com opositores celebrando a medida e aliados lamentando o que consideram uma humilhação imposta pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
O deputado Lindbergh Farias (PT-RJ) foi um dos primeiros a se manifestar, afirmando que a decisão de monitoramento eletrônico foi motivada por uma representação que ele mesmo protocolou contra Eduardo Bolsonaro, filho do ex-presidente. Farias destacou que a medida é uma vitória do Estado de Direito e necessária para evitar a fuga de Bolsonaro, que enfrenta diversas acusações.
A deputada Maria do Rosário (PT-RS) também se pronunciou, ressaltando que a operação reduz o risco de fuga do ex-presidente, enquanto o deputado Jilmar Tatto (PT-SP) expressou alívio com a ação, temendo que Bolsonaro pudesse deixar o país. Por outro lado, familiares de Bolsonaro, como Eduardo e Flávio, criticaram a decisão, chamando-a de humilhação e expressando preocupações sobre as restrições impostas pelo STF.
O Partido Liberal (PL), ao qual Bolsonaro é filiado, divulgou uma nota de repúdio à operação, afirmando que o ex-presidente sempre se mostrou disponível às autoridades. A situação continua a gerar intensos debates sobre a legalidade das ações e as implicações políticas para o futuro do ex-presidente.