O policial militar Wilson Alves de Menezes, acusado de assassinar a proprietária de uma chácara em Limeira, São Paulo, será julgado em júri popular no dia 22 de outubro de 2024. O crime ocorreu em 29 de abril de 2024, após uma discussão entre o PM e Marizete Fernandes do Nascimento, que alugava o imóvel para ele. Durante a altercação, Marizete foi esfaqueada e morreu no local, enquanto sua filha também foi ferida e precisou de atendimento médico.
O incidente aconteceu por volta das 17h52 na Estrada Alcídia Scomparim, no Condomínio dos Tucanos. Testemunhas relataram que a discussão começou quando Marizete entrou na chácara para realizar serviços de limpeza. O PM, que se entregou à polícia após o crime, alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que foi atacado pela proprietária com uma enxada.
A Polícia Civil investiga o histórico de desavenças entre o policial e a vítima, que já havia solicitado sua saída do imóvel devido a conflitos frequentes. A acusação inclui qualificadoras que podem aumentar a pena, como motivo fútil e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas. O advogado de defesa manifestou respeito pela memória da vítima e argumenta que a análise das circunstâncias do ataque é crucial para a avaliação do caso.
