A Delegacia de Homicídios da Capital investiga a morte do cabo Marcelo José Batista, de 44 anos, ocorrido em abril na Avenida Brasil, em Bangu. As autoridades apuram se o policial foi monitorado por traficantes utilizando drones antes de ser executado em meio a uma violenta disputa pelo controle da comunidade do Catiri. O veículo em que ele estava foi atingido por diversos tiros na altura da Vila Kennedy, região próxima ao local do crime.
Moradores da comunidade relataram um aumento significativo da violência, incluindo explosões de granadas lançadas por drones, que já deixaram feridos. Segundo relatos, os ataques têm se intensificado, com tiros ocorrendo a qualquer hora do dia e da noite. A situação tem gerado temor entre os residentes, que afirmam que as escolas frequentemente precisam fechar devido à insegurança.
As investigações indicam que o cabo Marcelo pode ter vínculos com a milícia local e que sua morte está ligada a ações do Comando Vermelho, uma facção criminosa que tem atacado a região sob o comando de Rodney Lima Freitas, conhecido como RD. A Polícia Civil está realizando diligências para identificar os responsáveis pelos crimes e desmantelar a organização criminosa que atua nas comunidades afetadas.
A Polícia Civil, em nota, informou que a Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco) está à frente das investigações sobre as atividades delituosas na região. No entanto, até o momento, não houve resposta sobre o uso de drones para os ataques na comunidade do Catiri.