O secretário da Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, lamentou a morte do policial civil Rafael Moura da Silva, de 38 anos, ocorrida na quarta-feira, 16. O agente, que fazia parte do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco), foi atingido durante uma operação na Favela do Fogaréu, em Campo Limpo, na zona sul da capital, na última sexta-feira, 11.
Rafael Moura não resistiu aos ferimentos causados por disparos de um sargento das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota). Segundo a versão da Polícia Civil, os agentes se identificaram antes do tiroteio, mas os policiais militares alegam ter agido em legítima defesa putativa, acreditando estar sob risco. O caso está sendo investigado pelo 37° Distrito Policial e um Inquérito Policial Militar foi instaurado para apurar as circunstâncias do incidente.
A Polícia Militar informou que o sargento envolvido não será afastado de suas funções, mas está sob acompanhamento psicológico. Em nota, a corporação expressou condolências à família e amigos do policial civil, reforçando a solidariedade neste momento de dor. A Secretaria da Segurança Pública alterou a tipificação da ocorrência de homicídio tentado para consumado, podendo haver novas mudanças conforme o andamento das investigações.