No último sábado (12), a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) interrompeu uma rinha de galos em Córrego Amolar, na zona rural de Santana do Manhuaçu. A ação foi realizada por equipes do 11º Batalhão após uma denúncia anônima recebida pelo telefone 190. No local, os policiais encontraram uma arena improvisada com cerca de 40 galos e dezenas de pessoas presentes, muitos dos quais estavam apostando nas lutas.
Durante a operação, os militares constataram que os animais apresentavam lesões e que as estruturas utilizadas para as rinhas eram rudimentares, evidenciando a ilegalidade do evento. Algumas pessoas tentaram fugir ao perceber a chegada da polícia, mas foram contidas. Os envolvidos, que se identificaram como apostadores, espectadores ou proprietários dos galos, admitiram sua participação na atividade.
O responsável pelo imóvel, que organizava a rinha, foi identificado e assumiu a responsabilidade pelo evento. Todos os participantes assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados em seguida. A Polícia Militar de Meio Ambiente também esteve presente na operação, que foi registrada na delegacia de Santana do Manhuaçu.
A prática de rinhas de animais é considerada crime ambiental no Brasil, conforme o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais (Lei nº 9.605/1998), que proíbe o abuso e maus-tratos a animais, prevendo pena de detenção de três meses a um ano e multa. A organização de eventos desse tipo pode ainda configurar associação criminosa ou jogos de azar, dependendo das investigações das autoridades.