A Polícia Civil de Ribeirão Preto (SP) investiga a possibilidade de que a cachorra Babi, pertencente a Elizabete Arrabaça, tenha sido envenenada. A exumação do animal está agendada para esta quinta-feira (10), às 10h, na residência dos pais da professora de pilates Larissa Rodrigues, que foi supostamente assassinada por Elizabete e seu filho, Luiz Garnica. A cachorra morreu cerca de 15 dias antes da morte de Nathália Garnica, filha de Elizabete, que também foi vítima de envenenamento, conforme apontam os exames periciais realizados após sua exumação.
O delegado Fernando Bravo informou que a exumação de Babi visa esclarecer se o animal foi envenenado. Os restos mortais da cachorra serão lacrados e enviados para exame toxicológico. Embora o tempo decorrido desde a morte do animal possa dificultar a coleta de amostras, especialistas acreditam que ainda é possível encontrar vestígios que ajudem na investigação.
Elizabete e Luiz Garnica estão presos preventivamente, acusados de feminicídio. O Ministério Público denunciou ambos por envenenamento, alegando que o crime foi motivado por questões financeiras e um relacionamento extraconjugal de Luiz. A defesa nega as acusações, enquanto a polícia continua a apurar todos os detalhes do caso, incluindo a possível morte do animal sob circunstâncias semelhantes.