A Polícia Federal deflagrou uma operação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, investigando sua suposta participação no financiamento de uma ofensiva que ameaçaria a soberania nacional e a independência dos Poderes. A ação ocorreu em Brasília e foi motivada por indícios de que Bolsonaro teria destinado R$ 2 milhões para ações coordenadas por seu filho, o deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro, nos Estados Unidos.
A operação incluiu mandados de busca e apreensão na residência do ex-presidente e na sede do Partido Liberal (PL), onde ele atualmente atua. Diante do risco de fuga, a PF adotou medidas cautelares que incluem o uso de tornozeleira eletrônica e restrições de circulação, proibindo Bolsonaro de sair de casa entre 19h e 7h, além de impedir contato com embaixadores e visitas a embaixadas.
Os desdobramentos da investigação ganharam força após o aumento de tarifas sobre produtos brasileiros, uma decisão tomada pelo ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A defesa de Bolsonaro manifestou surpresa e indignação com as medidas cautelares, afirmando que o ex-presidente sempre cumpriu as determinações do Judiciário e que se manifestará oportunamente após análise da decisão judicial.