A Polícia Civil de São Paulo realizou, nesta sexta-feira (18), buscas e apreensões nas residências de cinco investigados pela morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Júnior. O corpo de Adalberto foi encontrado em um buraco de obra no Autódromo de Interlagos, na zona sul da capital, no dia 3 de junho, após ele desaparecer em 30 de maio, quando participava de um evento de motos no local.
Os suspeitos são integrantes da equipe de segurança da empresa contratada para o evento. Entre eles, destaca-se Leandro Thallis, um segurança e lutador de jiu-jitsu, que foi preso em flagrante após a polícia encontrar 21 munições em sua posse. Thallis pagou fiança e foi liberado. Outros três seguranças foram levados ao Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para prestar depoimento, mas permaneceram em silêncio, enquanto um quinto segurança não foi localizado.
As investigações apontam que a empresa de segurança, ESC Fonseccas Segurança, apresentou uma lista de funcionários que não incluía dois nomes, apesar de eles estarem presentes no dia do crime. O delegado Nico Gonçalves afirmou que essa discrepância motivou as buscas. A principal linha de investigação sugere que Adalberto pode ter sido agredido por seguranças ao tentar acessar seu carro, resultando em sua morte. A análise do material eletrônico apreendido será crucial para elucidar o caso e identificar os responsáveis.