O maior cajueiro do mundo, localizado em Parnamirim, no Rio Grande do Norte, está no centro de uma controvérsia após uma poda determinada pela Justiça, prevista para ocorrer em agosto. A decisão, que gerou divisões de opiniões entre moradores e comerciantes da região, foi tema de uma audiência pública realizada na última terça-feira (8). Imagens aéreas da árvore foram divulgadas, destacando sua grandiosidade e importância para o turismo local.
Segundo o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Estado (Idema), a medida foi ordenada em 2024, como parte de um processo que atende a solicitações de residentes e comerciantes preocupados com a saúde da árvore. O cajueiro, que atrai cerca de 300 mil visitantes anualmente, é considerado uma das principais atrações turísticas do litoral potiguar, especialmente na praia de Pirangi.
Com uma história que remonta a 1888, quando foi plantado por um pescador chamado Luiz Inácio de Oliveira, o cajueiro foi reconhecido pelo Guinness Book como o maior do mundo em 1994. A polêmica em torno da poda levanta questões sobre a preservação do patrimônio natural e a necessidade de intervenções para garantir a saúde da árvore centenária, que continua a ser um símbolo da cultura local.