O jogador Lamine Yamal, do Barcelona, gerou controvérsia ao contratar animadores com nanismo para sua festa de aniversário, onde eles serviram bebidas e realizaram performances. A Associação de Pessoas com Acondroplasia e Outras Displasias com Nanismo (ADEE) denunciou Yamal, alegando que a prática perpetua estereótipos e discriminação, infringindo uma lei espanhola que proíbe espetáculos que desonram pessoas com deficiência. O Ministério Público da Espanha anunciou que investigará o caso.
Em resposta à polêmica, brasileiros com nanismo que atuam no entretenimento comentaram sobre a situação. A atriz Juliana Caldas defendeu a investigação, ressaltando que o trabalho deve ser respeitoso. Para ela, o capacitismo é um tema pouco debatido na sociedade, e é essencial que as pessoas compreendam as consequências de suas ações.
O humorista Gigante Leo criticou a normalização de situações em que pessoas com nanismo são usadas como entretenimento, questionando por que isso ainda é aceitável em 2025. Ele expressou desconforto com esse tipo de trabalho, enfatizando que existem formas mais respeitosas de se fazer humor. Por sua vez, a sambista Viviane de Assis afirmou que a contratação não é problemática, desde que não haja ridicularização, mas destacou a importância de regulamentar as condições de trabalho para evitar abusos.