O sistema de pagamentos instantâneos brasileiro, PIX, tornou-se alvo de uma investigação do governo dos Estados Unidos, liderado pelo presidente Donald Trump. A investigação, que alega 'práticas comerciais desleais' por parte do Brasil, foi destacada em uma reportagem do Financial Times publicada na segunda-feira (21/07). O governo americano também impôs tarifas de 50% sobre produtos brasileiros exportados para os EUA, intensificando a tensão entre os dois países.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou a indignação do Brasil em relação aos ataques ao PIX, afirmando que o sistema é um 'patrimônio do nosso povo'. O PIX, que tem sido amplamente adotado por brasileiros de diversas classes sociais, é elogiado por sua eficiência, oferecendo pagamentos instantâneos e gratuitos, o que o torna uma ferramenta essencial no cotidiano do país.
Em resposta à investigação, o governo brasileiro lançou uma campanha nas redes sociais com o slogan 'PIXéNosso, My Friend', sugerindo que os ataques dos EUA são motivados por 'inveja' do sistema brasileiro. O PIX já trouxe mais de 70 milhões de brasileiros para o sistema financeiro, sendo amplamente utilizado tanto por grandes executivos quanto por moradores de áreas menos favorecidas, devido às suas baixas taxas de transação e facilidade de uso.
A reportagem também menciona que grandes empresas, como Mastercard e Meta, expressaram preocupações em relação ao PIX, com a primeira acusando o Banco Central de conflito de interesses. Especialistas sugerem que a ofensiva do governo dos EUA pode estar ligada aos interesses de grandes empresas de tecnologia, que veem o PIX como uma ameaça a seus modelos de negócios.