O sistema de pagamentos instantâneos Pix, lançado em novembro de 2020, alcançou um novo marco em 2024, totalizando 26,46 trilhões de reais em transações. O crescimento é notável, com 63,5 bilhões de movimentações registradas, um aumento significativo em relação aos 41,68 bilhões de transações em 2023. O sucesso do Pix se deve à sua praticidade e agilidade, conquistando a confiança de usuários e pequenos comerciantes em todo o Brasil.
Embora o documento recente do Banco Central não mencione diretamente o Pix, especialistas apontam que o sistema gratuito representa uma ameaça às bandeiras de cartões de crédito e aos bancos que cobram taxas por pagamentos. Nos Estados Unidos, o Federal Reserve implementou o FedNow, que permite transferências entre instituições financeiras, mas pode impor tarifas aos participantes.
O diretor de Organização do Sistema Financeiro e Resolução do Banco Central, Renato Gomes, afirmou que o Brasil está próximo de ter toda a população adulta utilizando o Pix. Em resposta à crescente demanda, o Banco Central introduziu inovações como o Pix Agendado Recorrente e o Pix por aproximação, além do Pix Automático para pagamentos de contas recorrentes, ampliando as funcionalidades do sistema.
Além disso, o Banco Central planeja lançar o Pix Garantido, que permitirá o parcelamento de compras, semelhante ao que já é oferecido pelos cartões de crédito. Essas inovações visam consolidar ainda mais o Pix como uma ferramenta essencial no cotidiano financeiro dos brasileiros.