A Polícia Federal (PF) e o Ministério Público de São Paulo apreenderam R$ 700 mil em dinheiro vivo em Boa Vista, Roraima, no dia 30 de junho. Os valores estavam com um homem que teve sua conta bancária identificada como receptora de grandes quantias provenientes de empresas envolvidas em um esquema de furto bancário eletrônico, que afetou contas ligadas ao Banco Central.
A investigação, parte da Operação Magna Fraus, apura um golpe que resultou em um rombo estimado em mais de R$ 500 milhões, considerado a maior fraude eletrônica já registrada contra o sistema financeiro brasileiro. O ataque comprometeu contas de liquidação de oito bancos e instituições, esvaziando contas de pagamentos instantâneos.
O suspeito foi preso por lavagem de dinheiro, uma vez que não apresentou justificativas plausíveis para a posse do montante em espécie. A ação foi possível graças ao intercâmbio de informações entre a PF, o Banco Central e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), que monitora transações atípicas e reporta atividades suspeitas à polícia.