Os contratos futuros de petróleo fecharam em alta nesta quinta-feira, 24 de agosto, após três dias consecutivos de queda. O aumento ocorre em meio à expectativa de uma possível decisão nas negociações comerciais entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos. Além disso, informações da mídia internacional indicam que o governo americano deve permitir que a Chevron retome suas atividades de extração de petróleo na Venezuela.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro subiu 1,19%, alcançando US$ 66,03 o barril. No mesmo dia, o Brent para outubro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), registrou alta de 0,78%, fechando a US$ 68,36 o barril. O secretário de Comércio dos EUA, Howard Lutnick, destacou que tanto a UE quanto a Coreia do Sul enfrentam pressão para firmar novos acordos comerciais antes do prazo de 1º de agosto, após o pacto estabelecido com o Japão.
A autorização para a Chevron operar na Venezuela surge em um contexto de discussões entre o presidente dos EUA e o secretário de Estado, Marco Rubio, e segue a recente troca de prisioneiros que resultou na libertação de dez cidadãos americanos detidos pelo governo venezuelano. Apesar de os preços do petróleo estarem distantes dos picos registrados durante o conflito entre Israel e Irã, o WTI permanece acima de US$ 65 o barril, impulsionado por preocupações sobre uma possível escalada da guerra no Oriente Médio e sanções rigorosas à Rússia, que poderiam afetar a oferta global.
A expectativa de um acordo comercial abrangente entre a administração Trump e seus principais parceiros, aliada à forte demanda sazonal, contribui para a manutenção dos preços elevados da commodity, conforme análise do banco canadense TD Securities.