Os contratos futuros de petróleo apresentaram queda nesta segunda-feira, 21 de agosto, à medida que investidores reavaliam o impacto de novas sanções ao setor energético da Rússia e consideram uma possível diminuição na demanda pela commodity. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para setembro caiu 0,15%, negociado a US$ 65,95 o barril. O Brent, na Intercontinental Exchange (ICE), registrou uma queda de 0,10%, fechando a US$ 69,21 o barril.
O governo do Reino Unido anunciou a imposição de 137 novas sanções contra setores estratégicos da energia e do petróleo da Rússia, como parte de uma estratégia para enfraquecer o financiamento da guerra na Ucrânia. Em análise, a corretora Phillip Nova indicou que os preços do petróleo devem permanecer em uma faixa limitada e próximos da estabilidade, a menos que surjam fatores concretos que alterem essa dinâmica.
Analistas do ING destacaram que a falta de reação do mercado sugere uma desconfiança quanto à eficácia das novas sanções. A parte do pacote que pode ter maior impacto é a proibição da União Europeia sobre a importação de produtos refinados derivados do petróleo russo em países terceiros. Além disso, a Phillip Nova alertou que as ameaças de tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump, podem afetar a demanda por combustíveis no futuro, conforme declarado pelo secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, que enfatizou a importância da qualidade nas negociações comerciais.
