Os contratos futuros de petróleo registraram alta nesta quinta-feira, 17 de agosto, recuperando parte das perdas acumuladas nas três sessões anteriores. A demanda pela commodity, impulsionada pelo verão no Hemisfério Norte, e a resiliência da atividade econômica nos Estados Unidos contribuíram para a elevação dos preços. Além disso, as recentes tensões no Oriente Médio, especialmente os ataques na Síria, Gaza e na região do Curdistão iraquiano, geraram preocupações sobre possíveis impactos no mercado de petróleo.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o petróleo WTI para agosto subiu 1,75%, fechando a US$ 67,54 o barril. O Brent para setembro, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), também apresentou alta de 1,46%, atingindo US$ 69,52 o barril. Esses movimentos refletem a recuperação dos preços em meio a um cenário de incertezas geopolíticas.
Indicadores econômicos dos Estados Unidos também mostraram sinais de força, com as vendas no varejo subindo 0,6% em junho em comparação a maio, superando as expectativas do mercado. Além disso, os pedidos de auxílio-desemprego caíram 7 mil, totalizando 221 mil, contrariando previsões de aumento. No entanto, a Pantheon Macroeconomics alerta para uma possível desaceleração do consumo real no segundo trimestre, que pode se estender ao terceiro.
Em meio a esses desenvolvimentos, um drone armado atacou um campo de petróleo na região do Curdistão, no norte do Iraque, nesta quinta-feira, conforme relatado por forças curdas. Este foi o segundo ataque em dois dias na instalação administrada pela Noruega, localizada no bloco Sarsang, em Chamanke. Desde 14 de julho, pelo menos seis campos de petróleo foram alvos de ataques de drones, incluindo instalações operadas por empresas americanas, levantando preocupações sobre a segurança na região.