O empate em 2 a 2 entre Paysandu e Atlético-GO, realizado no último sábado (12) no Estádio da Curuzu, gerou uma onda de revolta entre os torcedores bicolores, especialmente após a divulgação da súmula da partida. O árbitro Kleber Ariel Gonçalves Silva relatou na documentação que objetos foram arremessados pela torcida do Paysandu em direção ao campo durante o jogo, incluindo uma garrafa com líquido não identificado e uma sandália, embora nenhum item tenha atingido jogadores ou membros da arbitragem.
A súmula também destacou que os acréscimos dados no primeiro tempo foram justificados por "tempo perdido em comemorações de gols, atendimento a atletas supostamente lesionados, substituições, checagens e revisão do VAR". Foi nesse período que uma penalidade foi marcada a favor do Atlético-GO, inicialmente defendida pelo goleiro Gabriel Mesquita, mas que teve que ser repetida devido a uma invasão, resultando no gol de Marcelinho e na revolta dos torcedores.
Após o apito final, o clima nos corredores da Curuzu foi de indignação. Jogadores e a comissão técnica, incluindo o técnico Claudinei Oliveira, expressaram descontentamento com a atuação do árbitro e as decisões do VAR. O Paysandu, que permanece na zona de rebaixamento da Série B com 15 pontos, enfrenta uma pressão crescente à medida que se aproxima o fim do primeiro turno do campeonato. O próximo desafio da equipe será contra o Coritiba, no Couto Pereira, no sábado (19).