A Justiça Eleitoral de São Paulo condenou o empresário Pablo Marçal, do PRTB, à sua terceira inelegibilidade, dificultando ainda mais sua participação na política. A decisão foi proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz e reconhece práticas de abuso de poder econômico, uso indevido dos meios de comunicação e captação ilícita de recursos durante sua campanha à Prefeitura de São Paulo em 2024.
Na sentença, o juiz classificou as ações de Marçal como "altamente reprováveis", citando ataques a adversários e irregularidades no financiamento da campanha. Entre as condutas reprováveis, Marçal insinuou que o candidato Guilherme Boulos seria usuário de drogas e fez acusações sem provas contra a Justiça Eleitoral e a candidata Tábata Amaral, vinculando-a ao uso indevido de fundo partidário.
Além disso, a Justiça identificou que Marçal transferiu a responsabilidade pelos custos de sua campanha aos eleitores, ao exigir CPF e CNPJ para a impressão de materiais de campanha. Ele também utilizou sorteios e campanhas com influenciadores para promover sua candidatura, mesmo após ter seus perfis suspensos nas redes sociais. Com essa nova condenação, Marçal permanece inelegível até 2032, embora as penas anteriores não se acumulem.