Na terça-feira (22), a bancada do PL no Congresso Nacional manifestou descontentamento em relação à decisão do presidente da Câmara, Hugo Motta, de suspender as reuniões das comissões durante o recesso. O ato, que contou com a exibição de uma bandeira em apoio ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gerou críticas internas entre os parlamentares do partido, que temem que a ação desvie o foco do protesto original.
A decisão de Motta foi motivada pela convocação de reuniões deliberativas por comissões presididas por membros do PL, que incluíam moções de apoio a Jair Bolsonaro. Os deputados Sargento Fahur (PSD-PR) e Delegado Caveira (PL-PA) foram aconselhados a não realizar o ato em grupo, pois isso poderia prejudicar a imagem do partido em um momento delicado.
Além disso, a situação interna do PL é agravada pela postura do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro, que é visto como 'incontrolável' por lideranças do partido. A movimentação de Eduardo nos Estados Unidos e sua retórica em relação ao tarifaço de Trump têm gerado desconforto entre os colegas, que pedem que ele evite ataques ao governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, e que se distancie do apoio ao tarifaço.
Apesar das pressões, Eduardo Bolsonaro parece determinado a manter sua estratégia de confrontação com o Supremo Tribunal Federal (STF), sem demonstrar intenção de recuar ou alterar seu posicionamento em relação à crise política atual.