Líderes da oposição no Congresso Nacional emitiram uma nota conjunta nesta sexta-feira (18 de julho de 2025) para criticar as novas medidas cautelares impostas pelo ministro Alexandre de Moraes ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O documento, assinado por membros do Partido Liberal (PL), descreve as ações como uma "perseguição política disfarçada de ação judicial".
As medidas contestadas incluem a proibição do uso de redes sociais, restrições de comunicação com aliados e diplomatas, além da imposição de tornozeleira eletrônica. Os signatários, que incluem senadores e deputados do PL, afirmam que tais ações representam uma tentativa de silenciar a oposição através do Judiciário, alegando que as restrições ultrapassam os limites constitucionais.
Os congressistas, entre eles Rogério Marinho e Carlos Portinho, ressaltaram que não há provas conclusivas ou condenação que justifiquem as medidas contra Bolsonaro. O documento enfatiza que "nenhuma toga está acima da lei" e que a liberdade de expressão deve ser preservada, independentemente de divergências políticas.
A nota não especifica se a oposição tomará medidas formais contra a decisão de Moraes ou quais serão os próximos passos em relação ao caso. Os líderes do PL destacam a importância de garantir os direitos constitucionais e criticam o que consideram uma escalada autoritária no uso do Judiciário para reprimir a liberdade de expressão.