A nova fase da investigação contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) resultou em buscas em sua residência e na imposição de medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica. A operação, realizada nesta sexta-feira (18), atraiu a atenção da mídia internacional, que destacou tanto os desdobramentos legais no Brasil quanto as possíveis interferências do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A Reuters informou que os mandados de busca e apreensão aumentam a pressão legal sobre Bolsonaro, que enfrenta restrições severas, como a proibição de contato com seu filho Eduardo e a impossibilidade de falar com autoridades estrangeiras. Trump, por sua vez, teria ameaçado o Brasil com tarifas de 50% sobre exportações, buscando influenciar o andamento do processo no Supremo Tribunal Federal (STF).
A CNN detalhou que Bolsonaro está sob recolhimento domiciliar noturno e proibido de utilizar redes sociais. Caso condenado por tentativa de golpe, ele pode enfrentar até 40 anos de prisão. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou Trump por suas ameaças comerciais, defendendo a independência do Judiciário brasileiro.
A operação também resultou na apreensão de valores em espécie e documentos que podem indicar articulações paralelas à investigação. A Procuradoria-Geral da República destacou a continuidade das ações de Bolsonaro para desestabilizar a ordem democrática, enquanto a Bloomberg relacionou a pressão de Trump com os desdobramentos da investigação brasileira.