Uma análise realizada pela London School of Hygiene & Tropical Medicine e pelo Imperial College London revelou que a onda de calor que atingiu a Europa entre 23 de junho e 2 de julho de 2025 resultou em aproximadamente 2.300 mortes, um aumento significativo em relação às 800 mortes que seriam esperadas sem a influência das mudanças climáticas. Os dados foram coletados em 12 cidades europeias, onde as temperaturas extremas foram registradas.
Milão, na Itália, foi a cidade com o maior número de fatalidades, contabilizando 317 mortes. Os pesquisadores destacam que os idosos foram os mais afetados, representando 80% das vítimas. A pesquisa utilizou registros de temperatura, modelagem climática e dados de mortalidade para chegar a essas conclusões.
Os cientistas alertam que eventos de calor extremo se tornarão cada vez mais frequentes e letais devido ao avanço do aquecimento global. As estimativas indicam que as temperaturas durante essa onda de calor foram entre 1 e 4°C mais altas do que o normal, evidenciando a gravidade da situação climática atual.