A onda de ataques a ônibus na capital paulista e na região metropolitana, iniciada no mês passado, já resultou em mais de 600 incidentes, deixando feridos e gerando apreensão entre motoristas e passageiros. Na noite de terça-feira (15), 32 ônibus foram apedrejados em São Paulo, Cotia, Itapevi e Osasco, com pelo menos duas pessoas feridas. A Polícia Civil prendeu oito suspeitos envolvidos nos ataques, que têm sido investigados sob três linhas principais: possíveis ligações com o PCC, desafios de internet e funcionários de empresas de transporte urbano.
A Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana e Transporte manifestou repúdio aos atos de vandalismo e se comprometeu a fornecer informações para auxiliar nas investigações. O Sindicato dos Motoristas de Ônibus relatou que a categoria está apreensiva, embora não tenha registrado motoristas entre os feridos. Em Cotia, a Viação Raposo teve dez ônibus vandalizados, e uma pessoa foi atingida por estilhaços de vidro.
Desde o início da onda de ataques, a Polícia Militar implementou uma operação especial, mobilizando 7,8 mil policiais e 3,6 mil viaturas para reforçar a segurança em corredores, garagens e terminais de ônibus em todo o estado. A situação continua a ser monitorada, enquanto a população aguarda medidas eficazes para garantir a segurança no transporte público.