O ex-presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, classificou como "ridículas" as alegações do atual presidente, Donald Trump, sobre uma suposta "conspiração de traição" durante a eleição de 2016. As declarações de Trump, feitas em 22 de julho de 2025, foram respondidas por meio de um comunicado do porta-voz de Obama, Patrick Rodenbush, na quarta-feira, 23 de julho. Trump insinuou que Obama teria planejado um "golpe de Estado" com o apoio da CIA e do FBI, sem apresentar provas concretas.
Rodenbush, em defesa do ex-presidente, afirmou que as alegações são uma "tentativa fraca de distração" e que, por respeito ao cargo, a equipe de Obama normalmente não responde a desinformações provenientes da atual administração. No entanto, ele considerou que as acusações eram suficientemente ultrajantes para merecer uma resposta.
O porta-voz também reiterou as conclusões de investigações anteriores sobre a interferência russa nas eleições, afirmando que nada no relatório recente enfraquece a conclusão de que a Rússia tentou influenciar a eleição de 2016, embora não tenha conseguido manipular votos. Essas conclusões foram confirmadas por um relatório de 2020 do Comitê de Inteligência do Senado, liderado pelo então presidente Marco Rubio.
As declarações de Trump surgiram em resposta a um relatório da diretora da Inteligência Nacional, Tulsi Gabbard, que menciona uma "conspiração traiçoeira" de Obama. Trump também acusou o ex-presidente Joe Biden de estar envolvido no suposto plano, que, segundo ele, teria sido orquestrado em conjunto com Hillary Clinton.