O novo filme 'Superman', que estreia nos cinemas brasileiros nesta quinta-feira (10), tem gerado controvérsia entre conservadores americanos, que criticam a abordagem 'woke' do icônico super-herói. Dirigido por James Gunn, o longa apresenta David Corenswet no papel-título e inicia com uma cena impactante, onde o Homem de Aço aparece ferido em um deserto ártico. Gunn, conhecido por seu trabalho em 'Guardiões da Galáxia', afirma que o filme enfatiza a bondade humana em meio a um cenário de adversidade.
Em declarações à imprensa, Gunn destacou que o novo Superman simboliza a esperança e a moralidade universal, ao invés de se restringir ao excepcionalismo americano. "Este Superman visa proteger os fracos ao redor do mundo, mesmo que isso o coloque em apuros", afirmou o diretor. A mudança de foco gerou reações negativas entre comentaristas políticos de direita, que temem que o personagem tenha sido transformado em uma figura que promove uma agenda progressista.
A apresentadora conservadora Kellyanne Conway, durante o programa 'The Five' da Fox News, expressou sua preocupação, questionando se o público estaria disposto a assistir a um filme que impõe ideologias. A polarização ideológica entre os universos cinematográficos da DC e da Marvel também foi mencionada, com críticos sugerindo que a DC tende a retratar heróis como defensores da ordem, enquanto a Marvel é vista como mais alinhada a visões progressistas.
James Gunn, um crítico aberto do ex-presidente Donald Trump, tem se posicionado contra o movimento 'Make America Great Again', o que intensificou as críticas ao seu trabalho. A expectativa em torno do filme é alta, mas a recepção pode ser influenciada por essas controvérsias ideológicas.