O neurologista Carlos Manoel Jacopetti Almeida, professor da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, apresentou cinco hábitos que podem ajudar a manter o cérebro ativo durante o envelhecimento. Em um contexto onde o esquecimento de informações simples se torna mais comum entre os idosos, Almeida ressalta a importância de adotar práticas que promovam a saúde mental e a memória.
A primeira recomendação é manter uma vida social ativa, uma vez que o isolamento pode aumentar o risco de demências, como o Alzheimer. Em seguida, o especialista sugere o aprendizado contínuo, como a prática de novos idiomas ou instrumentos musicais, para estimular o cérebro.
Além disso, a prática regular de atividades físicas, com pelo menos 200 minutos por semana, é enfatizada como essencial para a saúde cognitiva, conforme evidenciado por uma publicação da Revista Lancet. O neurologista também destaca a importância de cuidar da saúde cardiovascular e de realizar exames regulares para monitorar a visão e a audição, fatores que podem impactar a memória.
Essas orientações visam não apenas a preservação da memória, mas também a promoção de um envelhecimento saudável, alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, especificamente o ODS 03, que trata da saúde e bem-estar.