O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, enfrentou um revés significativo em sua administração nesta quarta-feira, 16, com a saída do partido Shas, um aliado crucial em sua coalizão governamental. A decisão foi motivada por desentendimentos em torno de uma proposta de lei que garantiria isenções do serviço militar para os membros do partido ultraortodoxo. Esta é a segunda vez em uma semana que um partido ultraortodoxo se retira do governo, aumentando a instabilidade política no país.
Apesar da saída, o Shas declarou que não pretende prejudicar a coalizão de Netanyahu e que poderá apoiar o governo em algumas votações no parlamento. Essa posição oferece ao primeiro-ministro uma possibilidade de manter alguma estabilidade legislativa, mesmo com a diminuição de sua base de apoio.
Com a saída do Shas, a coalizão de Netanyahu agora conta com apenas 50 dos 120 assentos no parlamento israelense, o que a coloca em uma posição de minoria. A situação política em Israel se torna cada vez mais complexa, à medida que o governo enfrenta uma série de desafios internos e externos.