A Neoenergia (NEOE3) anunciou um lucro líquido de R$ 1,6 bilhão no segundo trimestre de 2025, refletindo um crescimento de 100% em comparação ao mesmo período do ano anterior. No acumulado do primeiro semestre, a empresa alcançou um lucro total de R$ 2,6 bilhões, representando um aumento de 36% em relação ao primeiro semestre de 2024.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) caixa atingiu R$ 2,6 bilhões no 2T25, um crescimento de 7% em relação ao 2T24. No semestre, o Ebitda totalizou R$ 5,4 bilhões, com um aumento de 2%. O desempenho positivo foi impulsionado por reajustes tarifários nas distribuidoras Neoenergia Coelba e Cosern, além de uma revisão tarifária na Neoenergia Pernambuco.
A companhia também se beneficiou com o reconhecimento de créditos tributários, totalizando R$ 869 milhões, relacionados à exclusão da atualização financeira do indébito tributário de PIS/COFINS da base de cálculo do IRPJ e CSLL. A energia injetada, incluindo a geração distribuída, cresceu 2,3% no trimestre e 3,0% no semestre, enquanto as despesas operacionais aumentaram 4%, refletindo a absorção da inflação e o crescimento do mercado.
O investimento (Capex) da Neoenergia no trimestre foi de R$ 2,8 bilhões, com R$ 1,7 bilhão direcionados ao segmento de distribuição, elevando a base de ativos regulatórios (RAB) para R$ 41,8 bilhões. A alavancagem, medida pela relação Dívida Líquida/Ebitda, permaneceu estável em 3,46 vezes, em comparação com 3,45 vezes no quarto trimestre de 2024.