Uma mulher de 45 anos sofreu um grave rompimento na aorta durante uma relação sexual com seu marido, conforme relato médico publicado na revista American Journal of Case Reports. A paciente deu entrada na emergência com dores intensas no tórax, que começaram imediatamente após o orgasmo, apresentando também falta de ar e náuseas.
Os médicos diagnosticaram um hematoma intramural na aorta, caracterizando uma Síndrome Aórtica Aguda (SAA), condição com alto risco de morte. Especialistas alertam que a mortalidade aumenta cerca de 1% a cada hora sem tratamento, e até 22% dos casos não são diagnosticados a tempo. A mulher apresentava fatores de risco significativos, como hipertensão arterial não tratada e histórico de tabagismo.
De acordo com os médicos, a atividade sexual pode ser comparada a um esforço físico intenso, o que pode desencadear eventos cardiovasculares em indivíduos predispostos. O caso é considerado raro, especialmente por envolver uma mulher em uma relação consensual, mas com condições de saúde que aumentam os riscos.
Após o diagnóstico, a paciente foi medicada e encaminhada para cirurgia cardiotorácica, tendo alta hospitalar após três dias com boa recuperação. O tratamento varia conforme a localização da lesão, e a intervenção precoce é crucial para a sobrevivência em casos como este.