O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP) apresentou alegações finais solicitando que Marcelly Peretto, Rafaela Costa e Mario Vitorino sejam levados a júri popular pelo assassinato do comerciante Igor Peretto, ocorrido em 31 de agosto de 2024, em Praia Grande, litoral paulista. Segundo a promotoria, há indícios de que os réus agiram por motivo torpe e com crueldade, dificultando a defesa da vítima.
Igor Peretto foi assassinado em um contexto de traição, onde a viúva Rafaela, a irmã Marcelly e o cunhado Mario eram parte de um triângulo amoroso. O MP-SP alega que Mario desferiu diversos golpes de faca em Igor, causando ferimentos em 17 regiões do corpo. As defesas dos acusados aguardam a decisão da Justiça sobre a possibilidade de júri popular.
O promotor Rafael Viana de Oliveira Vidal destacou que Rafaela e Marcelly colaboraram ativamente para o crime, com Rafaela atraindo Igor ao local e Marcelly apoiando moralmente Mario durante o ataque. O MP-SP argumenta que o trio considerava Igor um obstáculo para seus relacionamentos íntimos.
Com a conclusão da fase de instrução do processo, as defesas têm um prazo de cinco dias para apresentar suas últimas alegações. O advogado de Mario Vitorino, Mário Badures, refutou as acusações, afirmando que a defesa irá contestar cada ponto da denúncia, que considera infundada e influenciada por interesses midiáticos.