O Ministério Público do Paraná (MP-PR) requisitou a reabertura da investigação sobre um caso de estupro envolvendo uma mulher e um eletricista terceirizado da Companhia Paranaense de Energia (Copel). O incidente ocorreu em 30 de maio, em Ponta Grossa, após a vítima acionar a concessionária devido à falta de luz em sua residência. O MP-PR alegou que ainda faltam diligências essenciais para a completa compreensão do caso e deu um prazo de 15 dias para que a Polícia Civil retorne com as informações solicitadas.
A delegada Cláudia Krüger, responsável pela investigação, confirmou que o inquérito foi finalizado e que o eletricista foi indiciado. A vítima, que completou 18 anos recentemente, relatou em um e-mail à polícia que foi surpreendida pelo eletricista, que a levou para um porão sob o pretexto de procurar uma ferramenta, onde ocorreu o abuso. Ela descreveu o momento como um choque, afirmando que não consentiu com a relação.
A Polícia Civil, em nota, informou que está realizando as diligências complementares requisitadas pelo MP-PR, mas não detalhou quais são. A Copel, por sua vez, afirmou que está colaborando com as investigações e que nenhum profissional está autorizado a entrar nas residências sem supervisão. O nome do suspeito e da empresa terceirizada não foram divulgados, pois o caso tramita sob segredo de Justiça.