O advogado e empresário Roberto Hidasi anunciou a criação do Movimento Nacional das Mães Atípicas (MNMA), uma iniciativa que busca promover os direitos das mães de filhos atípicos através de uma rede de apoio composta por advogados e especialistas em saúde. O movimento foi fundado há pouco mais de 40 dias e já atua em Goiás e Bahia, com planos de expansão para o Pará nos próximos meses.
Em entrevista ao Jornal Opção, Hidasi revelou que a ideia surgiu a partir de visitas a comunidades carentes em Goiânia e Salvador, onde identificou a necessidade de assistência social e empoderamento para essas mães. Ele destacou a importância de trabalhar com lideranças locais, que muitas vezes não são mães atípicas, mas têm contato com outras que enfrentam desafios semelhantes.
O MNMA opera de forma descentralizada, sem registro formal ou hierarquia, com o objetivo de atender mães em situação de vulnerabilidade que não têm acesso aos serviços públicos. Entre as principais lutas do movimento estão a busca por um Projeto de Lei que garanta aposentadoria para mães atípicas e a implementação de um professor auxiliar nas salas de aula, além de garantir acesso prioritário à saúde no SUS para essas famílias.
Hidasi enfatizou que a iniciativa visa não apenas a assistência imediata, mas também a luta por políticas públicas que assegurem direitos e dignidade às mães e seus filhos atípicos, destacando a relevância do apoio da bancada do autismo no Congresso Nacional.
