Uma compra bilionária de dólares, entre 3 e 4 bilhões, realizada minutos antes do anúncio de tarifas de 50% contra o Brasil pelo presidente dos EUA, Donald Trump, em 9 de julho de 2025, gerou preocupações no mercado financeiro. A operação ocorreu momentos antes da declaração pública de Trump, que resultou em uma disparada do dólar e lucros significativos para os investidores que anteciparam a medida.
Especialistas, como Spencer Hakimian, notaram a anomalia e suspeitam de uso de informação privilegiada. Felipe Santana, correspondente da TV Globo em Nova York, destacou que padrões semelhantes foram observados em outros anúncios de tarifas de Trump, afetando diversas economias, o que levanta questões sobre a integridade do mercado financeiro.
Embora o Banco Central brasileiro tenha reconhecido a movimentação atípica, ainda não a classificou como crime. As operações, realizadas por meio de contratos futuros, dificultam a identificação dos responsáveis. A possibilidade de uma investigação nos Estados Unidos é considerada remota, uma vez que as entidades competentes estão sob a influência do governo Trump, que poderia obstruir qualquer apuração.
Se confirmadas as suspeitas, as implicações podem ser profundas, configurando um dos maiores escândalos de corrupção envolvendo o governo americano e o mercado financeiro global. No entanto, até o momento, as respostas permanecem evasivas e os lucros, preservados.