Edson Aparecido Campolongo, motorista concursado da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU), foi preso na manhã de terça-feira (22) pela Polícia Civil, sob suspeita de ter participado de pelo menos 17 ataques a ônibus na Grande São Paulo. As investigações apontaram que um carro da CDHU, um Virtus branco, foi utilizado por Edson em diversos locais dos ataques, incluindo a Avenida Pereira Barreto e outras vias em São Bernardo do Campo.
A polícia identificou o veículo através de imagens de câmeras de segurança, que mostraram o carro em endereços relacionados aos ataques. Edson, que trabalha na CDHU há mais de 30 anos, transportava o chefe de gabinete da companhia e frequentemente participava de eventos do governo do estado. Seu irmão, Sérgio Campolongo, se entregou à polícia na quarta-feira (23) e também é acusado de envolvimento em atos de depredação.
Durante a investigação, a polícia encontrou em casa de Edson materiais como pedras e estilingues, que teriam sido utilizados nos ataques. Em depoimento, ele confessou sua participação nos crimes, alegando que os atos eram uma forma de protesto contra a situação política do país. A CDHU ainda não se manifestou sobre o caso, e a defesa dos acusados foi contatada pela reportagem.