A cantora e apresentadora Preta Gil faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, após lutar contra um câncer no intestino. A notícia de sua morte provocou uma onda de homenagens de políticos de diferentes partidos, que reconheceram sua contribuição à cultura e à luta contra o preconceito no Brasil.
O presidente em exercício, Geraldo Alckmin, destacou a coragem e autenticidade da artista, que quebrou padrões sociais. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, enfatizou a luta de Preta contra o racismo, machismo e gordofobia, chamando-a de uma mulher potente que nunca perdeu sua ternura. Outros líderes, como Leandro Grass, presidente do Iphan, e Marcelo Freixo, presidente da Embratur, também ressaltaram seu legado de luta e talento.
Além das manifestações de pesar, senadores e autoridades locais, como o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o governador Cláudio Castro, reconheceram a importância de Preta Gil na música e na cultura brasileira. A ministra da Cultura, Margareth Menezes, e a deputada federal Duda Salabert também expressaram suas condolências, lembrando do impacto que a artista teve na sociedade e na luta por uma arte livre e diversa.
Preta Gil, filha do renomado músico Gilberto Gil, era conhecida por seu ativismo em defesa da população LGBTQIAPN+ e por sua trajetória marcada por manifestações contra diversas formas de preconceito. Sua morte representa uma grande perda para a música brasileira e para a luta por igualdade e respeito.