A morte da cantora Preta Gil, aos 50 anos, após uma batalha de três anos contra o câncer, gerou comoção em todo o Brasil. A artista, conhecida por seu carisma e presença marcante, utilizou suas redes sociais para compartilhar sua experiência durante o tratamento, destacando a importância de estar atento a sinais de problemas de saúde. Entre os sintomas que ela mencionou, o "cocô de fita" — fezes longas e finas — ganhou destaque como um possível indicativo de câncer colorretal, especialmente quando acompanhado de outros sinais clínicos.
Preta Gil relatou que enfrentou prisão de ventre persistente, fezes achatadas e episódios de sangramento antes de buscar atendimento médico. Somente após um grave episódio de sangramento que exigiu emergência, exames revelaram a presença de um tumor no intestino. Especialistas alertam que alterações nas fezes, como o formato em fita, podem indicar obstruções intestinais causadas por pólipos ou tumores, e ressaltam a importância de observar outros sintomas, como sangue nas fezes e dor abdominal.
O câncer colorretal, embora mais comum em pessoas acima de 60 anos, tem mostrado um aumento de casos em adultos mais jovens, incluindo aqueles entre 45 e 50 anos. Por isso, especialistas recomendam que o rastreamento comece a partir dos 45 anos, independentemente de sintomas ou histórico familiar. A colonoscopia é o exame padrão para a detecção precoce de tumores e pólipos, permitindo não apenas o diagnóstico, mas também a remoção de lesões que poderiam evoluir para câncer, sendo uma medida preventiva crucial.