Roman Starovoit, ex-ministro dos Transportes da Rússia, foi encontrado morto na segunda-feira (7) na região de Moscou, horas após ser demitido pelo presidente Vladimir Putin. O corpo do político foi descoberto em meio a arbustos, e a imprensa local reportou que ele teria cometido suicídio, com uma pistola encontrada ao seu lado. Starovoit ocupou o cargo desde maio de 2024, após quase cinco anos como governador da região de Kursk.
A morte de Starovoit é mais um episódio em uma série de falecimentos suspeitos envolvendo autoridades e opositores do governo russo. Nos últimos anos, a mídia russa tem noticiado uma onda de suicídios entre figuras ligadas a Putin, além de assassinatos de críticos do regime. Casos notórios incluem a morte do mercenário Yevgeny Prigozhin, que morreu em um acidente aéreo, e do opositor Alexei Navalny, que faleceu em uma colônia penal, com o governo alegando causas naturais.
O governo russo nega qualquer envolvimento nas mortes de opositores e frequentemente utiliza a imprensa estatal para relatar os supostos suicídios, afirmando que as investigações estão em andamento. A situação levanta questionamentos sobre a segurança e a liberdade de expressão na Rússia, especialmente em um contexto de crescente repressão política e escândalos de corrupção.