O assassinato de Igor Peretto, um comerciante de 27 anos, em Praia Grande, no litoral de São Paulo, em 31 de agosto de 2024, levanta questões sobre um possível triângulo amoroso e a participação de sua esposa e familiares no crime. Rafaela Costa, viúva de Igor, e seu cunhado, Mario Vitorino, fugiram após o crime, conforme alegações do advogado assistente de acusação, Felipe Pires de Campos, que representa a família da vítima.
O Ministério Público de São Paulo denunciou Rafaela, sua irmã Marcelly e Mario por premeditação, alegando que Igor era considerado um obstáculo na relação entre eles. Os três permanecem detidos enquanto aguardam decisão judicial sobre a possibilidade de um júri popular. Dados extraídos do celular de Rafaela indicam que ela e Mario trocaram mensagens no dia do crime, levantando suspeitas sobre a veracidade de suas declarações.
A defesa dos réus contestou as acusações, afirmando que as alegações carecem de provas concretas. O advogado de Mario, Mário Badures, destacou que a defesa ainda não foi intimada e que as imputações não se sustentam. Já Leandro Weissman, representante de Marcelly, criticou a falta de evidências contra sua cliente e questionou a imparcialidade do assistente de acusação, que já havia atuado como advogado de Marcelly anteriormente.