A morte de Juliana Marins, uma brasileira de 26 anos que caiu de um penhasco na trilha do Monte Rinjani, na Indonésia, levantou preocupações sobre a segurança de mulheres viajantes. O incidente, ocorrido recentemente, provocou indignação entre mulheres negras que viajam pelo mundo, que ressaltam a necessidade de ocupar espaços e garantir segurança durante suas jornadas. Rebecca Aletheia, escritora e fundadora do coletivo Bitonga Travel, expressou que a sociedade deve proteger as viajantes, afirmando que Juliana não cometeu erro algum ao buscar companhia e um guia durante sua aventura.
Aretha Duarte Freitas, a primeira mulher negra latino-americana a escalar o Everest, também se manifestou, destacando que a tragédia evidencia a negligência com a segurança das mulheres negras em viagens. Apesar da dor pela perda, as viajantes enfatizam a importância de continuar explorando o mundo em homenagem a Juliana, reafirmando seu direito à liberdade e à aventura.
A morte de Juliana não apenas choca, mas também serve como um chamado para que as mulheres se unam e desafiem as barreiras sociais que limitam suas experiências. Aretha e Rebecca, entre outras, estão determinadas a inspirar e abrir portas para futuras gerações de mulheres viajantes, mostrando que é possível superar desafios e reivindicar seu espaço no mundo.