A morte de Aylla Eloá Ferreira Moreira dos Santos, uma bebê de um ano e três meses, está sob investigação da Polícia Civil do Paraná e da Prefeitura de Jaguariaíva, após a família relatar que o atendimento foi negado em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) da cidade. A tragédia ocorreu na noite de sexta-feira, 4 de outubro, quando a criança apresentou um quadro de febre e, após não receber assistência, foi levada ao hospital, onde não resistiu.
Segundo relatos da família, ao chegarem à UBS, não foram oferecidas orientações ou suporte adequado, e a criança foi encaminhada ao hospital apenas após a insistência dos familiares. Durante o trajeto, Aylla sofreu convulsões e, ao chegar ao hospital, foi constatada a gravidade de seu estado. O prefeito Juca Sloboda (PL) reconheceu falhas no atendimento e anunciou a revisão dos protocolos da Secretaria Municipal de Saúde.
A advogada da família, Sylmara Fraga, questiona a causa da morte registrada oficialmente, que aponta crise de asma e pneumonia, doenças que nunca haviam sido diagnosticadas na criança. A família solicita a exumação do corpo para investigar a real causa do falecimento, alegando que Aylla era saudável e não apresentava problemas de saúde anteriores.
Em um desabafo nas redes sociais, a irmã de Aylla, Quézia Vitória, expressou sua dor e indignação com a situação, ressaltando a necessidade de um atendimento mais humanizado e eficaz. O caso levanta questões sobre a qualidade do atendimento médico na região e a responsabilidade das autoridades locais em garantir a saúde da população.