A cantora Preta Gil faleceu neste domingo (20), aos 50 anos, em decorrência de um câncer colorretal que se espalhou para outros órgãos, resultando em metástase. A doença afetou o peritônio, linfonodos e o ureter, indicando um estágio avançado do câncer. A metástase ocorre quando células malignas se desprendem do tumor original e se disseminam pelo corpo, podendo formar novos tumores em órgãos como fígado e pulmões.
Preta Gil enfrentou um tratamento agressivo que incluiu quimioterapia, radioterapia e duas cirurgias, além de um protocolo experimental nos Estados Unidos com medicamentos em fase final de estudo. Apesar da gravidade do diagnóstico, especialistas ressaltam que a presença de metástase não significa necessariamente que a doença é incurável, e alguns pacientes podem viver por anos com qualidade de vida, especialmente se o tratamento for iniciado precocemente.
O oncologista Stephen Stefani destaca a importância do diagnóstico precoce, que pode reduzir as chances de metástase. Exames de rastreamento, como a colonoscopia, são recomendados para pessoas a partir dos 45 anos ou com histórico familiar de câncer colorretal, pois podem ajudar na detecção precoce da doença e na prevenção de complicações graves.