O poeta brasileiro Régis Bonvicino faleceu no sábado, 5 de julho de 2025, em Roma, aos 70 anos. A informação foi confirmada por sua esposa, Darly Menconi, que o acompanhava na viagem. Bonvicino sofreu uma queda em frente ao hotel onde estava hospedado, o que resultou em ferimentos na cabeça e levou à sua internação em um hospital local, onde permaneceu por quatro dias antes de ser transferido para a unidade de terapia intensiva.
Reconhecido por sua obra poética inovadora e por sua capacidade de dialogar com grandes nomes da literatura, como Carlos Drummond de Andrade e João Cabral de Melo Neto, Bonvicino se destacou por sua busca constante de reinvenção e liberdade criativa. Sua poesia, marcada por uma profunda reflexão sobre a fragmentação do mundo contemporâneo, deixou uma marca indelével na literatura brasileira.
Com uma carreira que se estendeu por várias décadas, Bonvicino era considerado um poeta em constante evolução, desafiando as convenções do concretismo e abrindo novas rotas para a poesia. Sua morte ocorre em um momento em que sua obra estava consolidada, aguardando análises críticas que reconhecessem sua contribuição única à literatura nacional. O poeta deixa três filhos e um legado que será lembrado por sua originalidade e profundidade.