Maria Augusta Rodrigues, uma das figuras mais emblemáticas do carnaval carioca, faleceu nesta sexta-feira (11), aos 83 anos, em decorrência de falência múltipla de órgãos. A carnavalesca, que estava internada no Hospital São Lucas, em Copacabana, desde junho, lutava contra um câncer. Sua contribuição ao carnaval brasileiro foi marcante, com passagens por renomadas escolas como Salgueiro, Beija-Flor e União da Ilha.
O velório de Maria Augusta ocorrerá neste sábado (12), a partir das 11h, no Cemitério São João Batista, na Zona Sul do Rio de Janeiro, e será aberto ao público. O sepultamento está previsto para as 15h, no mesmo local. Diversas escolas de samba, incluindo Salgueiro e Unidos da Tijuca, manifestaram seu pesar pela perda, ressaltando a importância da artista na história do carnaval.
Maria Augusta foi uma pioneira no uso de cores nos desfiles e esteve envolvida em momentos significativos do carnaval, como o icônico desfile de 1971 do Salgueiro. Além de sua carreira como carnavalesca, ela também foi professora aposentada da Escola de Belas Artes da UFRJ e jurada do troféu Estandarte de Ouro. Em seu último carnaval, foi homenageada pela escola mirim Aprendizes do Salgueiro, onde deixou um legado de amor e respeito no mundo do samba.