O fenômeno do 'Morango do Amor' tem gerado filas nas confeitarias do Espírito Santo, com muitas lojas suspendendo a produção de doces tradicionais para focar na fabricação do bombom que se tornou viral nas redes sociais. A receita, que envolve um morango inteiro coberto com brigadeiro e uma calda vidrada, tem desafiado tanto profissionais quanto amadores, levando a frustrações e o surgimento da expressão 'morango do terror'.
Confeiteiras locais, como Millena Moreira, de 26 anos, e Roberta Carolina Soares, de 38, compartilharam suas experiências e dicas para alcançar a casquinha perfeita. Millena, que dobrou sua produção diária de 400 para 800 unidades, destaca a importância de utilizar morangos secos e acertar a temperatura da calda entre 155 e 160 graus. Já Roberta recomenda um teste com água gelada para verificar a crocância da calda.
A demanda pelo Morango do Amor tem sido tão intensa que algumas confeitarias, como a de Millena, precisaram fechar temporariamente para atender a produção. 'É como se fosse uma segunda Páscoa para as confeiteiras', afirmou Millena, referindo-se ao aumento significativo de clientes em busca do doce. O sucesso do bombom reflete não apenas uma tendência gastronômica, mas também a adaptação do setor de confeitaria às novas preferências dos consumidores.