O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), tem se destacado por suas atuações controversas em relação à liberdade de expressão no Brasil. Frequentemente nas manchetes, Moraes tem tomado decisões que resultaram na remoção de perfis e páginas em redes sociais, alegando conteúdo de ódio e anti-democrático. Essas ações têm gerado debates acalorados sobre os limites da liberdade de expressão e o papel do Judiciário na proteção da democracia.
As intervenções do ministro levantam questões sobre a autoridade de um membro da Suprema Corte em definir o que é ofensivo à liberdade de expressão, uma prerrogativa que, segundo críticos, deveria ser regulamentada por lei e não por interpretações pessoais. Essa situação tem gerado preocupações sobre o prestígio do Poder Legislativo e a supervalorização das competências do STF, além de contribuir para a politização da Corte.
Analistas apontam que a atuação de Moraes pode estar comprometendo o equilíbrio institucional, com o STF assumindo um papel que deveria ser reservado a um árbitro imparcial. A comparação com um árbitro de futebol que se torna jogador ou técnico ilustra a crítica à interferência do Judiciário em questões que vão além de sua função tradicional. O debate sobre a liberdade de expressão e os limites do poder do STF continua a polarizar a opinião pública e a classe política no Brasil.