O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou divergência em relação aos demais integrantes da 1ª Turma da Corte sobre as medidas cautelares impostas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O julgamento, realizado em plenário virtual, resultou em um placar de 4 a 1 pela manutenção do uso de tornozeleira eletrônica e outras restrições ao ex-mandatário.
Fux argumentou que a Polícia Federal (PF) e a Procuradoria Geral da República (PGR) não apresentaram evidências concretas de qualquer tentativa de fuga por parte de Bolsonaro. O ministro também destacou que a proibição do uso de redes sociais pelo ex-presidente fere o princípio da liberdade de expressão.
As restrições foram determinadas pelo ministro Alexandre de Moraes e analisadas pelos cinco magistrados da 1ª Turma. Com o voto de Fux, que foi o último a se manifestar, a decisão reafirma a posição da maioria em manter as medidas cautelares já estabelecidas. A situação continua a gerar polêmica e repercussão no cenário político brasileiro.